“E sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos dos nossos vestidos: tão somente queremos que sejamos chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.” (Is. 4:1) Essa profecia de Isaías tem dupla aplicação. As sete mulheres são sete filhas de Israel, sete moças que precisam dar continuidade a sua linhagem, como era do costume oriental. Precisavam honrar o nome de suas famílias, de seus pais, e por isso precisavam casar.
O relacionamento de Deus com seu povo é constantemente representado em Sua Palavra como um casamento. Deus é o noivo, e seu povo a noiva. Um dos mais belos trabalhos, que procura expressar bem esse relacionamento, encontra-se no livro Cântico dos Cânticos de Salomão. A profecia de Isaías sobre as sete mulheres tem aí o seu significado, simbolizando o Israel rebelde e cambaleante que tenta obter o favor de Deus. Essa mesma profecia tem seu cumprimento hoje. As sete mulheres representam a igreja, e o homem do qual elas lançam mão é o próprio Cristo, com Ele elas desejam casar. A princípio parece um quadro bonito não fosse o que as mulheres dizem logo a seguir “comeremos do nosso pão, vestiremos dos nossos vestidos”, noutras palavras, não precisamos do teu cuidado, não precisamos ser sustentadas por ti, apenas nos dê seu nome, apenas seja nosso marido e nos dê posteridade “tira nosso opróbrio”.
É curioso que sejam sete as mulheres, e não oito ou cinco. Sete significa ‘plenitude e perfeição. Como são sete mulheres conclui-se então serem sete igrejas, o que casa perfeitamente com os primeiros capítulos do livro do Apocalipse. Ali encontramos Cristo, o noivo, enviando mensagens para cada uma dessas igrejas, que são sete, ei-las: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardo, Filadélfia e Laodiceia.
Nos primeiros capítulos do Apocalipse, em vez de mulheres, é usado o símbolo de sete castiçais para representarem as igrejas, é dito “os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas” (Ap 1:20). Conta-se também que Cristo estava no meio dos sete castiçais (Ap 1:13), daí se entende que Cristo está no meio das sete igrejas, falando de outra forma, ele está entre as sete igrejas, se faz presente junto a elas. Se levarmos em conta o que nos diz Isaías sobre essas igrejas entenderemos o quanto Cristo é justo e misericordioso. Vou explicar porque digo isso.
Em Isaías vemos que as igrejas não estão interessadas no pão e nas vestes que devem receber do noivo, querem apenas o nome para não viverem em vergonha. O que elas desejam é um relacionamento de aparências. O que um noivo comum faria numa situação dessas? Um noivo que não se preocupa com a qualidade de seu relacionamento aceitaria sem maiores problemas a proposta. Um noivo muito sério iria declinar e procurar uma esposa mais digna. Alguém pode dizer que Cristo estaria mais para o último, mas a verdade é que Ele nada tem em comum com eles. O Noivo Cristo ama suas igrejas, e ouve com tristeza a proposta das amadas. Ele sabe que se elas insistirem no plano não será possível o casamento. Mas Ele não desiste delas e expõe uma contraproposta. Ele caminha entre as noivas amadas (lembrando-se que aqui o símbolo se baseia num costume dos povos orientais), está entre elas e disposto a lutar pelo amor delas.
É então que Ele envia a cada uma um convite, uma mensagem, uma advertência e uma promessa. Com toda a paciência o Noivo está disposto a esperar pelas amadas, agora elas tem de decidir o rumo que querem tomar. Ele está disposto a dar-lhes Seu Nome Santo, mas elas tem de aceitar seu pão e suas vestes, essas são as prerrogativas para usufruírem Seu Nome.
As mensagens as sete igrejas do Apocalipse representam o apelo de Cristo para que seu povo (noivas) faça aliança com Ele, e aceitem a Sua salvação. Os seres humanos não estão dispostos a isso, é da natureza humana escolher o caminho mais fácil, “abominação é para o ímpio o (homem) de retos caminhos” (Pv 29:27).
Porém, o Filho de Deus é paciente, Ele sabe que o homem pode aceitar o seu convite e pela fé apropriar-se de suas promessas. Ele oferece à sua igreja o seu pão, e certamente haverá aquele que aceitará o “Pão do Céu”. Cristo é o pão, e Sua palavra também o é. A palavra de Deus revela o caráter de Cristo e a necessidade que o homem tem do Salvador. A Bíblia fará com que homem reconheça seus pecados, nesse instante ele sentirá uma necessidade incrível de ir pedir perdão ao Filho de Deus, então vem o passo seguinte, Cristo perdoa-lhe os pecados e ordena “Tirai-lhe estes vestidos sujos” e em seguida diz “eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de vestidos novos” (Zc 3:4). As vestes sujas são vestes de justiça própria, vestes de iniqüidade, de amor ao pecado, são as estes que as sete mulheres queriam continuar usando. Mas após o arrependimento essas mulheres não tem mais prazer no traje velho e anseiam pelas indumentárias do noivo. Comendo do Pão do Céu (a Palavra) e vestidas com a vestes de Cristo (justiça de Cristo) podem agora contrair matrimônio com o Filho de Deus.
Aqui está a justiça e misericórdia de Cristo. Ele poderia abandonar suas prometidas, mas seu amor é maior e Ele envia sua mensagem de salvação, oferece-se em sacrifício e espera a aceitação. Embora muitos devam rejeitar o convite, outros tantos ouvirão a voz do Noivo, ouvirão seu concerto e farão aliança eterna com Ele. O número dos que farão a escolha certa é incontável, são tantos quanto os grãos de areia do mar (Hb 11:12).
Meus irmãos, não existe predestinação para a perdição, o que existe é a escolha, o livre arbítrio. Cristo hoje nos chama, está batendo na porta de nosso coração. Portanto saiba de uma coisa, Cristo é irresistível, se você abrir um pouquinho só, a luz que irradia dEle entrará na sua casa e aí você vai querer abrir a porta toda, e Ele vai entrar e vai cear com você e você com Ele. Que essa seja a experiência de cada um de nós, cearmos com Jesus, comendo de seu pão e trajando os vestidos brancos de sua justiça para uma vida de paz. Esse será o resultado da presença do Ungido na igreja e em nossas vidas.
Emerson Freire
“Comer o nosso pão” e “vestir os nossos vestidos” significa sustentarem-se a si mesmos. Segundo II Tessalonicenses 3: 8 e 9, até os líderes de igrejas devem trabalhar em outro ofício que não seja o de pastor, pois, na igreja, o trabalho é voluntário: “Apascentai o rebanho de Deus … voluntariamente, não por torpe ganância” (I Pedro 5: 2).
“Naquele dia”, isto é, no dia do arrebatamento, quando todas as igrejas estiverem envergonhadas por terem sido deixadas para trás, os líderes dessas igrejas, convertidos então, não aceitarão mais serem sustentados por dízimos e ofertas.
Conheçam o blog “O RENOVO”: junianeynogueira.blogspot.com
A paz do Senhor!
Júnia.
Meu amigo hoje sou membra de uma igreja que pastor tem salário, já fui de uma igreja que pastor era voluntário vejo a diferença a dedução 100% a obra de Deus a igreja e aberta as 7:00 e fecha as 10:00 da noite 7 dias na semana a qye eu frequentava antes abria 4 vezes na semana e anoite tudo era feito encima da hora sem preparação as vezes o pastor chegava atrasa devido trânsito na volta do trabalho e aí por diante. Então prefiro pagar dízimo e oferta e ter uma igreja mais preparada para fretar e outra como também diz na bíblia todo trabalhadoro tem direito o seu salário e pra mim pastor trabalha na obra de Deus , voluntário são obreiros que são vários então se por ventura alguém faltar não vai ter problema no culto. Esta é a minha opinião mas respeito a sua também.
Também concordo com a irmã acima.
O trabalho do pastor não é simplesmente ir dar uma pregação no domingo; vai muito além disso, é dedicação total, simplesmente toma toda parte do seu tempo. O pastor da minha igreja, falho como todos nós, recebe da igreja, e a semana toda ele está pra lá e pra cá, organizando projetos, congressos, missões, pregações, ações sociais. Acho que não só o da minha igreja, mas como de muitas por ai. Ser Pastor exige uma atenção a mais, pois é ele quem toma a frente em relação aos projetos da igreja.
Mas claro, pastor ganhando ou não da igreja, se não fizer com dedicação e com amor à obra, já sabe, né?
Meus amigos, Dízimos e ofertas não são uma questão de achar ou deixar de achar, de querer devolver ou não, É instituição Divina, não foi o homem quem inventou. É determinação de Deus; vejam levíticos 18:21 ” Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação”; Deus separou a tribo de Levi para trabalhar no templo, hoje são os pastores. Pastor não pode trabalhar fora, tem que ser dedicação integral (não sou mulher de pastor caso achem), não tem como um pastor cuidar da obra de Deus se não se dedicar integralmente, se viver se preocupando com seu próprio sustento e de sua família. Existem dezenas de passagens na Bíblia sobre dízimos e ofertas como instituição divina; Em Malaquias 3:10, o Senhor diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e derramar sobre vós bênção sem medida” Será que Deus precisa de nosso dinheiro? É claro não. Ele nos dá essa ordem para que seus ungidos possam desenvolver a missão com tranquilidade. Agora, o que muitos pastores e/ou administradores desonestos fazem com os dízimos e ofertas, esse é um problema deles com Deus, certamente prestarão conta de cada centavo. minha obrigação com Deus é devolver e doar. Dízimo não se paga, devolve-se, pois não nos pertence, é de Deus. Mal. 3:8-9: o Senhor vinha dizendo: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e ofertas”. “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós a nação toda”. Quer algo mais claro do que isso? Mas, se acham que é pq estou falando do antigo testamento (aos que acham que na Bíblia hoje só vale o Novo), Por que será que Paulo (inspirado pelo Espírito Santo) disse: “Assim ordenou também o Senhor, aos que pregam o Evangelho que vivam do Evangelho” ( ICo 9:14), e muitos outros. Dizimos e ofertas são meios de adoração a Deus. Faça sua parte e Deus os abençoará (mas sem barganha, sem interesse, só de coração).